Poema de um esquizofrênico
Essa insensatez que me invade
Que me faz ficar assim desse jeito
Sem ao menos pensar direito
Gritando teu nome mei ao vão,
Não sei dizer o que é
Talvez não há palavras para definir
Tal impetuosidade que me invade e se evade
Apenas posso senti-la com todo fervor
Com toda ardência,
Talvez não há palavras para definir
Tal impetuosidade que me invade e se evade
Apenas posso senti-la com todo fervor
Com toda ardência,
Minhas entranhas vai sendo ferida
E como um rocha dela jorra vida
Pois sinto de mim fluir virtude.
Tudo aquilo que faz um homem forte
Em meio a quatro paredes esmaecer.
E como um rocha dela jorra vida
Pois sinto de mim fluir virtude.
Tudo aquilo que faz um homem forte
Em meio a quatro paredes esmaecer.
Sei que o sol raiou no horizonte
Mas também sei que da mesma forma
Ele vai morrer onde nasce todos os dias,
Talvez eu tenha que me reerguer só
Embora minhas forças etejam esvaindo,
Querida eu queria que você estivesse aqui
Queria poder simplesmente ver teu sorriso
Te abraçar. Sentir tua vida na minha vida.
Mas sei que existe um abismo entre nós
Terei que conviver com essa dor
Essa dor vai ser a minha última felicidade.
Queria poder simplesmente ver teu sorriso
Te abraçar. Sentir tua vida na minha vida.
Mas sei que existe um abismo entre nós
Terei que conviver com essa dor
Essa dor vai ser a minha última felicidade.
Hoje estou aqui te escrevendo esses versos
Com um sabor indefinível
A dor um analgésico que comprei na farmárcia
aliviará por algum tempo.
Mas meu peito continuará a gritar teu nome
Este amor continuará a me devorar
Me consumir em carne crua
Gritando teu nome na rua.
São sentimento que foge a razão
Mas que transborda dentro do meu coração
Desse homem inexato
Que passa noites em claro
Rola de um lado pro outro na cama
Em busca de algo que o reconstrua
Depois de uma noitada de vinho com os amigos.
Querida não te peço pra ser assim como eu
Um ser que vive entregue as paixões ao amor
Deixa eu me embriagar
E jogar as garrafas vazias da minha janela
Sou um indivíduo que foge a racionalidade
É uma constatação do analista
Deixe que me joguem nos hospitais psiquiátricos
Pois só os loucos são capazes de amar
Só um louco é capaz de te amar como eu.
Não sei dizer o que é
Apenas posso senti-la com todo fervor
Com toda ardência.
Um ser que vive entregue as paixões ao amor
Deixa eu me embriagar
E jogar as garrafas vazias da minha janela
Sou um indivíduo que foge a racionalidade
É uma constatação do analista
Deixe que me joguem nos hospitais psiquiátricos
Pois só os loucos são capazes de amar
Só um louco é capaz de te amar como eu.
Não sei dizer o que é
Apenas posso senti-la com todo fervor
Com toda ardência.
(sintoma que o caracteriza: começa falando com um indivíduo normal, logo diz coisas desconexas)