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DOBRADIÇAS



As dobradiças rangem,
Pesadas, rígidas
Ao nosso rude esforço
De reabrir as portas...
 
O ferrugem ruge,
Intenso ruído
De um sentimento em desmanche,
Carcomido.
 
Tentamos de novo,
Fazemos um esforço
Quebramos argolas
E correntes,
 
As dobradiças cedem,
Cada vez mais frágeis...
Ao abrir das portas,
Arrastam batentes...

*

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Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 15/09/2012
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