Quimeras

Recolhem-se à casa rosa análogos compassos. Tecem seus afetos apurados, atemporais escravos da afã cobiça. E ocultos ao mundo inventam seus mundos, os seus, unicamente seus. Terras repletas de sonhos e afagos, distante da crueldade e impureza alheia, da maldade encrustada dos viventes. Todavia é finita a quimera além das portas. A objetar necessidades emocionais estão as físicas.

Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 04/09/2012
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