Há um adeus permanente
Em cada galho pendente
Em cada folha que se desprende

Há uma lágrima seca
Em cada sonho desfeito
Em cada verso rasgado
Em cada amor acabado

Há um grito sem eco
Em cada dor escondida
Em cada dolorosa partida

Há um rio sem água
Em cada coração empeternido
Em cada céu escurecido
Em cada pesadelo acontecido


(Foto da autora- praça do condomínio)


Lenapena
Enviado por Lenapena em 03/09/2012
Reeditado em 03/09/2012
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