A FESTA DAS PALAVRAS
A FESTA DAS PALAVRAS
(Poema inspirado em uma palestra que assisti, e no poema “Letras escondidas” do poeta DIZ A LENDA)
O baú era branco
Branco?
Eram tantas palavras coloridas
Que de lá saiam,
que me derrubavam
Atropelavam-me
Provocavam a minha sede
Incessante de escrever
Mas ali não era permitido
Não, não era o local apropriado
E se eu saísse um pouco?
Não, não poderia
A placa na parede já dizia
Não se sai e não se entra...
E agora?
O que vou fazer para guardar tantas palavras?
Quantos versos dariam
todas aquelas letras enlouquecidas
a alargar os poros da minha mente
que ali tinha ido serenar?
Era eu, quem agora enlouquecia
pensando em todas aquelas estrofes
que se não fossem escritas
transmutar-se-iam
em fantasmas
para me assustar nas noites de tempestades.
Palavras que se vestiam de ego,
outras de consciência
Reflexão...
Fantasiavam-se de ausência de estereótipos
falavam de amor transparente,vida torrente
Ai meu Deus que delícia,
Puro Paraíso,
que adentrei sem nem desconfiar
que iria pra lá
Dizem que bolsa de mulher cabe tudo,
mas não,
não caberia a alma de tais palavras
Eram muitas,
Muitas, muitas...
Chuva delas...
E eu ali,
inerte ,de mãos acorrentadas
Àquela altura
Pedindo a Deus que os meus
neurônios retivessem ao menos aquelas
Que falavam de liberdade,
de liberdade de ser, de autenticidade
Que rabiscassem essa palavras
em um único poema,
Ou na falta de papel, na minha alma.
Entreguei os meus pontos, desisti.
Resolvi simplesmente me encantar,
amar aquela festa de palavras
Com a minha essência,aderência...
E despejar no papel a experiência...
Então escrevi...
A FESTA DAS PALAVRAS
(Poema inspirado em uma palestra que assisti, e no poema “Letras escondidas” do poeta DIZ A LENDA)
O baú era branco
Branco?
Eram tantas palavras coloridas
Que de lá saiam,
que me derrubavam
Atropelavam-me
Provocavam a minha sede
Incessante de escrever
Mas ali não era permitido
Não, não era o local apropriado
E se eu saísse um pouco?
Não, não poderia
A placa na parede já dizia
Não se sai e não se entra...
E agora?
O que vou fazer para guardar tantas palavras?
Quantos versos dariam
todas aquelas letras enlouquecidas
a alargar os poros da minha mente
que ali tinha ido serenar?
Era eu, quem agora enlouquecia
pensando em todas aquelas estrofes
que se não fossem escritas
transmutar-se-iam
em fantasmas
para me assustar nas noites de tempestades.
Palavras que se vestiam de ego,
outras de consciência
Reflexão...
Fantasiavam-se de ausência de estereótipos
falavam de amor transparente,vida torrente
Ai meu Deus que delícia,
Puro Paraíso,
que adentrei sem nem desconfiar
que iria pra lá
Dizem que bolsa de mulher cabe tudo,
mas não,
não caberia a alma de tais palavras
Eram muitas,
Muitas, muitas...
Chuva delas...
E eu ali,
inerte ,de mãos acorrentadas
Àquela altura
Pedindo a Deus que os meus
neurônios retivessem ao menos aquelas
Que falavam de liberdade,
de liberdade de ser, de autenticidade
Que rabiscassem essa palavras
em um único poema,
Ou na falta de papel, na minha alma.
Entreguei os meus pontos, desisti.
Resolvi simplesmente me encantar,
amar aquela festa de palavras
Com a minha essência,aderência...
E despejar no papel a experiência...
Então escrevi...