A um quarteirão e meio do rio,
Margeavam filamentos de flores coloridas
Como mãos estendidas que dizem:
_ Vem!
Margeavam filamentos de flores coloridas
Como mãos estendidas que dizem:
_ Vem!
Os olhos singravam fieis ao seu destino.
Nos ossos inscrições dos antigos ensinamentos.
Os ônibus corriam tortos pelas estradas de sempre,
Imitando destinos humanos.
Quando morrermos iremos para o céu?
Sim! Iremos parar no céu da boca da terra
O palato concreto que nos aguarda,
A terra prometida e esperada...
Quão onírico pode ser o grito,
Tem mãos aplainadoras,
As mesmas que acariciam o cabelo,
Que forçam o abraço,
Que tateiam o bojo, esperando mudanças.
Tentáculos removedores...
Há uma infinidade de regadores presos
A nuvens cativas.
Não é difícil manobra-los,
Basta ziguezaguear entre as gramíneas.
O mormaço vagueia pelo corpo...
Fecha os olhos e sorri
Assim nascem os rios,
Como nas histórias que ninguém contou
Nos ossos inscrições dos antigos ensinamentos.
Os ônibus corriam tortos pelas estradas de sempre,
Imitando destinos humanos.
Quando morrermos iremos para o céu?
Sim! Iremos parar no céu da boca da terra
O palato concreto que nos aguarda,
A terra prometida e esperada...
Quão onírico pode ser o grito,
Tem mãos aplainadoras,
As mesmas que acariciam o cabelo,
Que forçam o abraço,
Que tateiam o bojo, esperando mudanças.
Tentáculos removedores...
Há uma infinidade de regadores presos
A nuvens cativas.
Não é difícil manobra-los,
Basta ziguezaguear entre as gramíneas.
O mormaço vagueia pelo corpo...
Fecha os olhos e sorri
Assim nascem os rios,
Como nas histórias que ninguém contou