OLHOS DE KRIPTONITA
Ah! Meus olhos de Kriptonita.
Quantas vezes me enganaram.
Porque não me alertaste
da invasão silenciosa que sofrias.
Quantas vezes deixaram
tudo morrer assim...
Sem reação, sem solução!
Ah! Meus olhos de Kriptonita.
Atentas para os reveses do amor,
para as histórias mal começadas
e as outras, mal terminadas.
E para as gavetas abarrotadas,
fotos, cartas, lembranças, enfim,
perversões pretéritas a nos seguir.
Ah! Meus olhos de Kriptonita.
Imaginei esperança em teu verde;
reflexões dos campos, do mar,
da vegetação, da natureza...
Mas não! Tinhas que sucumbir...
Passivo, como o super-homem!
Ah! Meus olhos de Kriptonita...