SEM RIMA 281.- ... máfias institucionais ...

Digo mal, se digo que os estados

nesta altura (ou baixeza) civilizacional

são máfias institucionalizadas?:

Afundam súbditos e súbditas

(já não cidadãs e cidadãos)

no terror universal para lograrem

obediência cega e absoluta,

dissoluta,

dissolvente...

E as gentes, assim afundadas no terror,

alienadas pelo choque brutal do medo,

nem aguardam um "superman" ou algum

"spiderman" ou qualquer outro "man"

salvador oportuno e quase divino em poderes.

Mais cada vez, na Europa e sem dúvida

nas Américas e nos mais continentes habitados,

os súbditos (talvez nunca antes cidadãos) assumem

que não morrem de todo

mercê da comiseração

dos governantes,

essa máfia.

NOTA.- Poetizo desde o reino bourbónico ca "España", mas talvez pudesse igualmente poetar desde qualquer estado, república ou reino.

RE-NOTA.- O poema brotou por culpa das sequências arbitrárias e arrebatadas de um filme protagonizado pelo invencível Steven Segal. Simplifiquei o visto e imaginei que a máfia era vencida pela lei e a ordem lograda ilegalmente pelo polícia absoluto, mas... quem sabe: maus e "bom" agem com os mesmos jeitos, mas acontece que o "bom", sendo mais bruto, sempre vence.