ROSTO

O rosto que se mostra 
Ao espelho,
Já foi bem diferente
Antes, ele era viçoso
Não tinha marcas 
Hoje, há vincos profundos
Como sulcos desenhandos
No olhar havia luz
Agora, muitas vezes
Ele teima em se manter embaçado
No rosto conhecido
A alma busca
Por velhas emoções
E não as encontra
Por mais que as procure
Então, se dá conta, de que
Em algum lugar 
As esqueceu
E, não tem como voltar.



(Foto da Autora)




Lenapena
Enviado por Lenapena em 12/07/2012
Reeditado em 14/07/2012
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