Sinta se em casa.

Chorando sob a Lua.

Pequenas explosões de luz.

Viajando na noite.

Pegue isto, pegue aquilo.

Sinta se em casa.

Sente se, não chore.

Comemore, grite, exalte se.

Esqueça de mim.

Durma a noite inteira.

Tenha pesadelos.

Brinque novamente.

Com aqueles velhos brinquedos.

Todos guardados.

Todos esquecidos.

Todos empoeirados.

Todo, no velho quarto.

Aquele um dos fundos, onde não a luz.

Regue o meu jardim.

As flores caem.

Todas muchas.

Todas ressequidas, pelo sol.

Todas velhas,

Todas esquecidas.

Pela chuva da vida...

Sendo o ultimo perdedor.

Olhando em volta.

Ganhando a terra.

Sendo o ultimo.

Perdendo a razão.

Perdendo a lucidez.

Perdendo os controles.

Perdendo a corda.

Junte se na sala.

Sente se no sofá.

Vamos ver a final.

Do grande campeonato.

Tomar uma cerveja.

Gastar dinheiro.

Vamos ligar para o sanatório.

Talvez, eles lhe curem.

Talvez eu te cure.

Ou talvez... nunca.

Talvez eu me cure.

Ou você a mim.

Olhamos pela janela.

Esqueçamos da partida.

Esquecemos de mim.

Ou de você.

Ou da vida.

Ou apenas do controle remoto

Que muda de canal.

Numa velha TV valvulada.

Vá embora. de minha casa.

Você, não morrerá.

Você, é mal.

Você mexe em minhas coisas.

Você mexeu em minha gaveta de meias.

Na onde eu guardo o meu velho machado.

Ou talvez eu ainda esteja dormindo.

Panthael Barrett
Enviado por Panthael Barrett em 06/07/2012
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