( Foto tirada do Google )
O último pedido
Está tudo bem, silêncio, calmaria,
até que uma mudança do vento,
faz com que o barco vire.
Tudo muda então,
silêncio agora é desespero,
calmaria é tempestade,
que leva lentamente o pesado barco,
para as profundezas do mar.
Meu coração aflito suplica a Deus,
poupe minha vida senhor!
Ou se não for possível,
livre-me do sofrimento.
Vejo-me agora no meio de uma imensidão de águas,
onde minha vida é mais uma vida,
que está prestes a acabar.
Meu corpo cansado abandona-me, às garras do mar,
lágrimas sofridas escorrem pelo meu rosto,
magoadas pelo cruel destino, que se destina a mim.
Choro pela última vez,
minhas lágrimas claras,
misturam-se com as escuras águas do mar.
Suplico a Deus perdão pelos meus pecados,
já não importa mais salvar meu corpo.
Agora vejo que um corpo, é apenas um corpo,
e eu suplico de novo a Deus,
livre minha alma dos pecados que a fazem pesar,
meu Deus!
Arrependo-me de todo mal que fiz,
perdão meu Deus!
( Esta poesia é uma obra de ficção )