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Convite


Só o fascínio da beleza bastou-lhe;
Escancarou janelas, convidou-lhe...
E para dentro da casa, imponente,
Andou o convidado, já fremente

De desejo e de vontade sanguínea...
Sem saber, ela assinou sua própria sina!
Ofereceu a veia saltitante
Ao ávido vampiro, em noite errante...

Daquilo que ficou, após a festa,
Na poça já viscosa de seu sangue
Agoniza a borboleta, quase exangue,
Vivendo a agonia que lhe resta!
Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 27/06/2012
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