Sol da meia-noite

Ouvi os ecos distantes do seu sorriso

Sol da meia noite, na latitude, no verão

Seus raios acesos não se despedem indecisos

Enquanto abaixo do horizonte é frio polar em meu coração

Um sol ruivo, incandescente

Que perturba minha mente

Malicioso, misterioso, inocente

Feminina luz, distante, bela e atraente

Um anjo com asas freadas

Sucumbido por se alimentar de ilusões passadas

Olhando para o infinito, no frio das madrugadas

Desejos e sonhos por entre nuvens geladas

Tudo por um desejo, tudo por um sonho irreal

Ah..se esse labirinto de emoções naufragadas

Me levasse até seus raios claros ,mechas douradas

Minhas cinzas se tornariam brisa nas noites encantadas

Lucas Boavista
Enviado por Lucas Boavista em 24/06/2012
Reeditado em 14/01/2016
Código do texto: T3741528
Classificação de conteúdo: seguro