Noite, estrelas, lua e nuvens...

A noite conspira, talvez um brinde a sedução

Em sua claridade posso ver cintilantes estrelas

Transbordando de imaginário cálice de cristal

Jorrando do firmamento ao chão.

Distantes e solitárias assim como as nuvens errantes

Intermináveis, insistentes em cobrir o brilho da lua

Percebo, sinto seus enigmáticos sorrisos cativantes

E feito cão vadio as contemplo absorto em pensamentos do quintal da minha rua.

Extasiado, sem compreender tamanha magnitude

Os adjetivos vem e vão feitos giro de carrossel

Me sinto pequeno em minha doce solitude

Ah! Essa valsa, esse infinito bailado das nuvens no céu.

Rendo-me, faço odes a elas, serenata...

Nunca saberei da solidão das estrelas

Do silêncio da noite, do outro lado da lua de prata

Contemplo, admiro, isso eu posso, tocar, jamais... me resigno ao meu olhar...posso vê-las.

Lucas Boavista
Enviado por Lucas Boavista em 16/06/2012
Reeditado em 19/03/2015
Código do texto: T3727272
Classificação de conteúdo: seguro