SOCORRO!
SOCORRO!
Socorro! Os meus versos rebelaram-se!
Querem sair do papel
Pensam que tem braços e pernas
Ou asas para voar no céu
Contenham-se versos idealistas!
Enxerguem as margens frias
O morno lhes aquecem
Mas não passa de fantasia
Agarrem-se em suas estrofes
Segurem as suas letras
Nada mais perigoso
Que sonhos soltos de poeta...