Censura

Só de imaginar, é tentador

ter a visão que não vi.

Vê-lo despido de si,

- e de pudor. -

Ir se perdendo

na censura de pensamentos

nunca antes vividos.

É o descontrole já conhecido

isso de pecar pelo excesso,

de entregar-se a amores incertos

e vãos.

Mas também é de gosto indefinível

e de provocar arrepios

dentro dos poros da pele sensível

ao mínimo toque de mãos...

Sem se importar com danos futuros e dolorosos,

perde-se em fantasias. Sem dó.

E mal sabe que toda a luxúria desses ossos, um dia

roubará sua alegria,

virará pó.

SkyFolks
Enviado por SkyFolks em 07/06/2012
Reeditado em 11/06/2012
Código do texto: T3710867
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