As vezes penso:
será que posso descrever...
o buraco oco da minha solidão!
As vezes des (penso):
onde guardei o meu melhor reflexo?
Talvez, em algum espelho...
esfumarento... de mim!
Talvez, nas margens de algum rio...
da minha infância!
Ou quem sabe, mas profundezas
dum oceano... mormurejante!
Porém, não sei ao certo:
mas, dentro de mim...
ressoa uma vontade
salutar em seguir...
Mesmo, rasgando reflexos...
furando o chão dos medos
rendilhados... balouçantes
dos meus devaneios!