Servo de quem
 

No meu ofício não existe vícios
Cada dia que faço desisto em cansaço
Do que odeio quando realizo
Do que tenho que realizar mesmo se odeio.
 
Esfregão, sabão, piso e um chão
Idas e vindas com a vassoura na mão
Que me impõe em vida
Sofrimento eterno.
 
Na sina de servir
Servir sem sina que ensina
Servir a quem
Não serve.
 
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 28/05/2012
Código do texto: T3693050
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