A Jardineira

Resolvi ser jardineira!

Assim... Hoje!

Doravante!

Comecei com os canteiros - Meus!

Acariciei a terra

Dos sonhos meus

E adubei com esperança

Quero eu folhas verdinhas!

E no meu avental - Nos bolsos!

Sementes de Amor

Das diversas cores!

Do vermelho, do branco...

Do azul!

Ah! A azul é da flor rara...

É alimento só para a alma!

Da vermelha, mais um pouco...

Paixão na ponta dos dedos

Dá-me, Vênus!

Madrinha dos canteiros de mim!

Da branca, mais um bocado... Sim!

Quero paz no meu regato!

Hoje acordei

E conversei com o Sol

Pedi raios bem mansinhos

Que aqueçam com carinho

As sementes brotinhos.

Mandei recadinho à chuva

Que venha de vez em quando

Pousar leve orvalhinho

Nas sementes de mim.

No mais, nada quero, então

A permanecer jardineira.

Plantar amores e poesias

De mim e da melhor maneira.

Karla Mello

27 de Maio de 2012

Karla Mello
Enviado por Karla Mello em 27/05/2012
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