Cair e levantar
Sem tombo como levantar?
Sem medo como reiniciar?
Conduziu-me a sonolência
Onde não há vida naquele império
Entorpecido sem amor e imóvel
Eu fiquei, dia após dia,
O dia seguinte,
Como citar, inacabada a fantasia,
De algo atrevido...
Como tolerar a similaridade
De hoje e do futuro?
Dos aranhões, como me resguardar,
Se os acontecimentos me dilaceram,
Qualquer espécie de acontecimento
Que o Universo e seu ostro lembram?
E ainda aqueles aranhões
Que me atribuem a cada momento,
Carrasco que não sou do imaculado?
Bela é a vida, resposta ninguém apresenta.