O Anonimato em que pousam as palavras
 

Palavras são sempre anonimatos...
É assim que criamos o que nos convém!
Amor, ternura, medo; faces secretas das criaturas...
Expressões líricas quase sem formosura que a vida contém.
 
Coisas tolas do dia-a-dia...
Palavras tolas de cada sentir, que parecem desnecessárias para se ouvir;
E que nas ilusões mesclam-se a todas as fantasias,
Num jeito de ser que sai misturado de vida com poesia...
 
Se junto estamos não sei o que dizer.
Mas junto o que sinto para escrever...
E o lirismo ultrapassa o anonimato em que pousam as palavras.
 
Um estado de espírito então se apossa e não sabe explica o momento!
Voz falando baixinho, aqui dentro na alma, como agora...
Esperando da sua boca um eco, sem o egresso de outrora.
 

Carmem Teresa Elias e De Magela
Enviado por Carmem Teresa Elias em 15/05/2012
Código do texto: T3669565
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