Morro abaixo

Sigo estrada acima,

o meu ser se anima,

subo o monte,

venço a colina,

no horizonte,

caminho cego,

entre a neblina,

não sossego,

nada eu nego

Tento escrever um verso,

onde todo a eternidade

possa ser retratada.

Mas não consigo nada,

um pardal canta,

seu canto me espanta,

e eu acordo,

morro abaixo,

sem forças para voltar,

sem nada para animar.

LuizMorais
Enviado por LuizMorais em 02/05/2012
Código do texto: T3646159
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