Na fímbria no horizonte
Na fímbria do horizonte,
o sol queria despertar.
Espreguiçar num longo bocejo,
bocejo de raios alaranjados,
que enfeitariam o céu
e tornariam tão linda
esta manhã que surge
após uma noite de pesadelos.
Surgem os raios do sol,
dourando o monte verde,
dourando o mundo colorido,
colorindo de milhões de matizes.
O sol aparece e parece,
parece que sorri, que ele ri,
que só ri da noite escura,
escura noite que se foi,
volvendo ao nada os pesadelos.
Este sol trás o calor,
a luz, a confiança,
trás com ele muita esperança
de um dia bem melhor.