O REI MORREU ou se embebedou...
Submundo dos espíritos
Carnal demais
Registrando estes reais...
Hospedando os vermes da decomposição...
Quem poderia medir tanta miséria?
Como olhar do alto para desfazer tal asco?
Como livrar-se do coice de duro casco?
Pisco em pasmo... Aflição!
Nãoooooooooooooooooooooo!
Quem dera uma nave espacial...
Voar entre as estrelas...
Não ver, não sentir, não morrer de dor...
Sem horror ao limite que me irrita
Desaguar no universo e bem dispersa
Desfazer-me em tudo...
Grito mudo...
Olhar semi-morto...
Absorvendo o infinito...
Alargando os pulmões...
Fujo dos senões senão me asfixio...
Mergulho em mar de delícias.
Colho os frutos sazonados do Éden imaginário...
Cenários que fornecem meus deleites.
Sem deuses mágicos
Sem seres trágicos
Sem serventia para o cambio vigente?
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
Meu pé dormente me acordou do dolo...
Consolo?
Rica iguaria que não encontro todo dia...
Encharco-me em aguardente...