viver no paço da beleza
uma dádiva ou certeza;
fazer parte em realeza
ser espectro de homem,
ou ser um reles mortal,
que c'mo tal,
destrói...
constrói...
eitos e veios
ancestrais...
aranhacéus enormes
 por vezes, disformes...

agridem à mãe natureza;
que assiste e resiste...
aos intempéries da crueza
de mundos sem fundos...
imaculando e sulcando
o néctar gentil,
da terra imolada...
que exploram...
sob feixes e queixumes,
ou chorumes que exalam...
nos veios submersos que os recebem
sem poder fazer nada! 

 







 
 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 15/04/2012
Reeditado em 15/04/2012
Código do texto: T3614777
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