Não quero saudades

Nem quero saber do reflexo

E de tanto me saber já nem me ligo

Nem digo o que não sinto, se sinto nem sei

Logo o objeto sem forma, sem nexo

Se faz em algum instante de loucura

Apago os sentimentos vividos

Jogo fora essa saudade irritante

Visto o grito que nem dei

Jogo o infinito no escuro

Para caminhar novamente sem rumo

Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 29/03/2012
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