A presença do surreal
Não soa com exatidão
constante , nem destreza
que se considere relevante.
Ao caos se entrega e adquiri
frio de espírito.
O andar cambaleante da razão
passa a ser intenso. Se apoia
nas paredes vazias dos abismos
que chegam ao fechar os olhos.
As mãos se entrelaçam tremendo
de pânico, e o real se dobra ao
tormento de não mais existir.
O respirar sobrevivente é trocado
pelo ofegante , e a omissão da razão
inocentada ganhou o escuro
submerso.
Aqui , nada mais é real , nada mais
é concreto. O estranho é hoje o
adjetivo de satisfação e o perverso
só pode sentar e rir.