PALAVRAS QUE ALINHAVO...
Perambulam por vielas
saltam nuas em abismos
desvendam valas e frestas
perdem e refazem o brilho.
Prismas de pendulo errante
decompõem espectos solitários
passeiam por labirintos distantes
cifram versos decodificados.
Vestem o véu da equidade
bordadas em sentir censurado
usam maquiagem d’insanidade
sendo ré, juíza e jurado.
Cospem fogo da paixão
gritam o silêncio amordaçado
choram silabas de compaixão
é recato, é rudez e doce pecado.
Palavras que alinhavo...
JP17022012