Um quadro de Monet

Simplesmente vou me perder

Se for preciso para te encontrar

Fácil tarefa bem lúdica de fazer

Sem risco, sem fronteiras, sem lugar

Já me vesti com o cheiro do mato

Calcei a terra da estrada sem fim

Rasguei meu horário, guardei o tato

Ninguém mais está morando em mim

Esvaziei meu guarda roupa na coxia

Vou nua de escudos, segredos, medos

Quero a confusão desse querido dia

Ser simplesmente água entre teus dedos

Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 23/03/2012
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