A esmo
Caminhando sobre a neve,
Um forte frio corta meu rosto e congela meus sonhos
Tempestades de lembranças povoam a minha mente,
A única companhia que tenho nesse caminho
É a doce e irônica solidão,
Que se completa com minhas lágrimas de sangue
Não sei para onde estou indo,
Meu corpo vaga a esmo,
E meu coração está em ruínas
O silêncio ensurdecedor me faz viajar em imagens surreais,
E já não sei se estou andando ou sonhando
Perdi meus sentidos vitais,
Meu corpo vai se desfalecendo e caindo num abismo obscuro
Já não sinto nem frio nem dor,
Tudo o que sobrou foram cinzas