Em silêncio,na forma de olhar mundos.
Assim é a minha poesia,
Composta de tristeza,alegria.
Águas claras e turvas
Linhas retas e curvas
Vida,passos caminhos.
Minha poesia é algo impalpável
Amargo e amável
Um doce que se esconde...
Não sou poetisa
Mas a vida se encarrega e concretiza
A poesia no que vivo,no que sinto
É minha verdade não minto,quando digo
Que amo a poesia que desejo, anseio
Encontro-a nas curvas da vida
Nas tristezas e nos sorrisos
Ao me jogar nos meus abismos.
A poesia não é minha,é como o ar
É dádiva e me salva,livra-me do mal,
É da vida o sal,sentir visceral
Abismo abissal
Do fundo do ser
A poesia não é minha
Não nasce sozinha,a poesia é você!
É você que me inspira.
A poesia é a vida,são caminhos,
Que percorro com pés cansados
Feridos por espinhos,quando sangro
E meu sangue colore meu rastros
Alumiando feito astro,
O chão que pisei
E que também me pisa
Fazendo a vida poesia e poetisa.