PALCO, BOLHA E ILUSÃO



Gosto do que se recria com forma concreta.

Presente, talvez, com a elegância de um palco...     
Ou, na explicação que só nos conduz pela música,    
A sentimentos que vivem sem boa encenação. 
 
Gosto quando a contextualização é explicitada,      
Literatura viva expondo contradições de ironias, divisão social...   
Será o  mundo ainda das farsas dividido pelas castas e,            
Cheio de prostitutas ocupando postos entre as faixas?!
 
Não há padrões num escândalo.
Alguém sempre se apaixona por quem não deveria...
Alguém sempre acha que a liberdade é uma escolha...
Alguém sempre critica, por viver dentro de uma bolha.
 
Finais patéticos!
Entrega-se ao nada mais uma linda personagem...
E, sem lutar pela vida, ninguém merece o seu consorte:
Afrontosa teatralidade, quando o amor para existir, deseja a morte!
 

 
(  De uma poesia para falar de  uma flor, acabamos analisando  a obra A Dama das Camélias de Alexandre Dumas Filho...mania de professor de literatura !)


Imagem Google : Bailarina Ana Botafogo e bailarino Federico Fernandez em espetáculo inspirado na obra A Dama Das Camélias- 2011
Carmem Teresa Elias e De Magela
Enviado por Carmem Teresa Elias em 21/03/2012
Código do texto: T3567682
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