Palco, bolha e ilusão








Gosto do que se recria com forma concreta.

Presente, talvez, na elegância de um palco...

Ou, na explicação que só nos conduz pela música,

A sentimentos que vivem sem boa encenação.



Gosto dos livros antigos quando a contextualização é explicitada,

Expondo em peças, danças as contradições de ironias, divisão social...

O mundo vitoriano... mundo das farsas....

Cheio de prostitutas ocupando postos entre as faixas?!



Não há padrões num escândalo.

Alguém sempre se apaixona por quem não deveria...

Alguém sempre acha que a liberdade é uma escolha...

Alguém sempre critica, por viver dentro de uma bolha.



Finais patéticos!

Entrega-se ao nada mais uma linda dama...

E, sem lutar pela vida, ninguém merece o seu consorte:

Afrontosa teatralidade, quando o amor para existir, deseja a morte!





De Magela e Carmem Teresa Elias