RASTROS

Sigo

a driblar o fim

que não concebo...

Amanhã...

Mancebo que desejo

chegando com o sol

cobrindo-me de beijos...

Vou sonhando luares

E pores-de-sol...

Fantasiando os após

num sem fim

que me permita a calma...

Até que o sono venha

Até que a vida passe

E o nada me abrace

Da forma mais ferrenha

E sem saída eu deixe

Os rastros reticentes

Sem face de certeza

Ao fim que me tragou...

Se um mergulho ao mar

Ou mais do que se veja....

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 19/03/2012
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