RASTROS
Sigo
a driblar o fim
que não concebo...
Amanhã...
Mancebo que desejo
chegando com o sol
cobrindo-me de beijos...
Vou sonhando luares
E pores-de-sol...
Fantasiando os após
num sem fim
que me permita a calma...
Até que o sono venha
Até que a vida passe
E o nada me abrace
Da forma mais ferrenha
E sem saída eu deixe
Os rastros reticentes
Sem face de certeza
Ao fim que me tragou...
Se um mergulho ao mar
Ou mais do que se veja....