Introspecto
Senhor, vem e cura-me
Tirai de mim o curare
Veneno da própria carne
Apodrecendo o cerne
Que seja tão só uma fase
Que eu não perca a base
Que eu aguente a dose
Dessa amarga osmose
Sonda-me no âmago
Tu que és meu amigo
Traz à luz o recôndito
Deste teu reles súdito
Por quais veredas irei
Depois que tanto me irei
Porquanto errando mirei
Diz para mim, ó meu Rei!