PARADIGMA
Olha para as minhas cicatrizes
Vê a cor da minha carne
Sente o cheiro do meu sangue
Caudaloso rio onde se afogaram os sonhos.
Sente a minha pele
Mortalha deste corpo andarilho
Masmorra desta alma - afoita'lma a vagar
Por este céu viandante,
Carregando em seus braços
Os traços da mais pura dor.
Em cada passo
Em cada olhar
Lamentos e lamúrias sacrificando a criatura.
Olha, vê a minha dor?!
Onde você estava quando eu lamentei
Em versos e prosas?
Quando ouvi o vento e chorei um pranto,
Uníssono canto, clamando por liberdade.
Vê, agora me faltam os braços, mas não me calaram - angústia epranto!
Meu peito chora,
As forças que já foram embora
Minha'alma puro-branca/alva expurga o sofrimento
Calando-se,
Enquanto corpo e açoite caem por terra,
Sem mais torturas.
Olha para as minhas cicatrizes
Vê a cor da minha carne
Sente o cheiro do meu sangue
Caudaloso rio onde se afogaram os sonhos.
Sente a minha pele
Mortalha deste corpo andarilho
Masmorra desta alma - afoita'lma a vagar
Por este céu viandante,
Carregando em seus braços
Os traços da mais pura dor.
Em cada passo
Em cada olhar
Lamentos e lamúrias sacrificando a criatura.
Olha, vê a minha dor?!
Onde você estava quando eu lamentei
Em versos e prosas?
Quando ouvi o vento e chorei um pranto,
Uníssono canto, clamando por liberdade.
Vê, agora me faltam os braços, mas não me calaram - angústia epranto!
Meu peito chora,
As forças que já foram embora
Minha'alma puro-branca/alva expurga o sofrimento
Calando-se,
Enquanto corpo e açoite caem por terra,
Sem mais torturas.