Armei um cavalete errante...
Por entre respingos de brisa,
Desenhei  o vento e bordei o tempo,
Rabiscos e traços foram surgindo,
Penugem d'ilusão na aurora...
Que aflora e traduz toda emoção,
De s'estar em equilíbrio c'm o cosmos,
E, mais ainda, fazer parte desta criação...
Onde pintor e tempo,  se completam...
Na poesia... no dia... e nos pingos de lembranças,
Entrecortados... pelo orvalhar... manso da terra...
Que se mostra e se abre em devoção!...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 26/02/2012
Reeditado em 26/02/2012
Código do texto: T3521454
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