DA NOITE E SEUS OLHARES
A noite é minha!
É rainha.
É ordinária.
Se deita nos bancos das praças,
se refestela
se banha em chafariz de água fria.
É sentinela
é avarenta,
é vadia!
Se diverte beijando a linguagem abstrata
de cada sombra
e em cada esquina
a noite é andarilha.
É perfumada
e envolta em sedas
se faz mulher.
Atiça os sonhos
rompe tratados,
adoece os homens em seus folguedos.
A noite é ira fria
gole de Absinto
é brancura do luar.
A noite dobra os destinos e seus afins
traz os castigos
os desencantos
os fatalismos...
A noite é uma mulher que te sorri.
A noite é minha!
É rainha.
É ordinária.
Se deita nos bancos das praças,
se refestela
se banha em chafariz de água fria.
É sentinela
é avarenta,
é vadia!
Se diverte beijando a linguagem abstrata
de cada sombra
e em cada esquina
a noite é andarilha.
É perfumada
e envolta em sedas
se faz mulher.
Atiça os sonhos
rompe tratados,
adoece os homens em seus folguedos.
A noite é ira fria
gole de Absinto
é brancura do luar.
A noite dobra os destinos e seus afins
traz os castigos
os desencantos
os fatalismos...
A noite é uma mulher que te sorri.