Contoesia: um conto de poesia!

Numa manhã de veraneio,

Com doses de sono pelo meio,

Num papo sem retas,

Sem meios nem freios.

Era como algo que não interessasse e ao mesmo tempo piscasse

Como dirigir sem prestar atenção nos semáforos,

E ainda assim saber quando ele está vermelho ou verde.

O que passava corriqueiro despertou algum interesse.

Na manhã cotidiana de um dia normal

Sem mais nada a impedir, Voltou tornou-se o Início.

Como mergulhar de um precipício é perigoso e excitante.

Jogou-se como um pássaro aprendendo a voar.

E de asas abertas mergulhou profundo,

Era como peixe que volta ao mar, sem medo de nadar.

O que poder descrever dessa sensação:

Se comparar como andar pela chuva quente de verão,

Ou como descobrir pela primeira vez uma estrela cadente,

Como ver o sol se por em um âmbar inigualável todos os dias e ainda ser diferente,

Como voltar aquele lugar quente que você se escondia pra ser você mesmo,

Ou então quando você sorrir cúmplice de si mesmo por estar imensamente feliz,

Todas as suas melhores lembranças, maiores e mais loucas experiência,

Tornam-se pequenas perto de algo tão único, feito pra encaixar nos mínimos detalhes.

É como se fosse algo que sempre sabia que iria acontecer,

Como o sinal fica verde depois de vermelho.

Você pode ter um milhão de motivos pra ter começado,

Mas só existe um que te faz continuar....

Como quando você caminha ansiosamente pela mata

Em busca de uma cachoeira, mas o que te mantém lá

É simples fato de amar aquela sensação...

E tudo é tão bom e perfeito

Mas a luz do sol aquece suas pálpebras,

É hora de acordar!

Érica Rosa
Enviado por Érica Rosa em 20/02/2012
Código do texto: T3509722
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