Provarei do meu próprio mel
Farei do meu desejo, antídoto
Anularei o que quero com o meu querer
Não haverá dor de saudade alguma
Explanado que estou calmaria
Permanecerei nas minhas atemporalidades
A lágrima que dói é a mesma que alegra
O tom do silêncio colorirá a aquarela
O grito inocente será filho da melodia
Assim caminharei na desumanidade
Sem que nada guarde meus tesouros
A evidência do absurdo são as joias em cofre
Nada como um dia antes do outro e do outro
Entre um dia e outro dia há sempre uma noite
Não durmo durante noite alguma
Tudo que é vivente é genuinamente mutável
Toda fúria será aplacada com um prato de canja
Uma dieta levíssima para aflições é o que há
Melhor que isto deve estar na caixa de sugestões;
Jamais são lidas mesmo e todos sabem, todos!
 
“Escrevo meu nome para não me perder definitivamente de mim, escrevo meu nome para me lembrar de mim.”

Rose Stteffen
Enviado por Rose Stteffen em 02/02/2012
Código do texto: T3476274
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