Percepções Sensoriais
Um crepúsculo de incertezas uma vez mais
Domina nossas vidas cansadas
Com harmonia do acaso
Impõe sua influência nefasta,
Sumprimindo nossa vontade
Seu cálice de melancolia
Transbordando sobre cabeças perturbadas
Ante temores mefistofélicos,
Assim sucumbimos ao jugo do fanatismo
Tornando-nos a medíocre escória
Sufocada pela hipocrisia
Na escuridão vejo o homem a planejar
Ele carrega sua máquina sedenta de sangue
Ele anda pelo subterrâneo,
Seus vapores exalam nauseabundo perfume de guerra
Ele é guiado pelo brilho dos olhos da morte
Rubro é o desejo em sua face
Não ouso cruzar seu caminho
Não ouso olhar em seus olhos
A serpente fez morada em sua mente
Destilando veneno nas lágrimas de sua revolta
Nas sombras permanecerei
Não abandonarei minha segurança,
O inconsciente de minha razão
Não, pois não quero acordar
E assistir ao caos subjugar o que ainda resta da ordem