Sonhos Subterrâneos

Um rosto ao sol da manhã

Uma dúvida no olhar

O vento que me rouba o ar

- Medo dentro dos olhos

- Sacrifício ardendo no altar

Quanta imensidão

Quanta apreensão

Aflição de minha impaciência

Acorrentada à minha incompreensão

Vendo reflexos de minha ganância

Nas mãos de governos da ignorância

Rodas de tribulações

Num mundo que parece ficar para trás

Com seus sistemas, poderes e ilusões

Palavras que consomem estrelas

Na noite cósmica que abraça meu espírito

Buscando o código de minha existência

Em sussurros de um vazio abismo

Na escuridão que me acalenta

Na solidão que me atormenta

Na morte da esperança

Dessa alma que tanto lamenta

Isaque
Enviado por Isaque em 14/01/2007
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