Sonhos Subterrâneos
Um rosto ao sol da manhã
Uma dúvida no olhar
O vento que me rouba o ar
- Medo dentro dos olhos
- Sacrifício ardendo no altar
Quanta imensidão
Quanta apreensão
Aflição de minha impaciência
Acorrentada à minha incompreensão
Vendo reflexos de minha ganância
Nas mãos de governos da ignorância
Rodas de tribulações
Num mundo que parece ficar para trás
Com seus sistemas, poderes e ilusões
Palavras que consomem estrelas
Na noite cósmica que abraça meu espírito
Buscando o código de minha existência
Em sussurros de um vazio abismo
Na escuridão que me acalenta
Na solidão que me atormenta
Na morte da esperança
Dessa alma que tanto lamenta