Floresta abstrata

Nas paredes dos neurônios

aflora o absurdo,

incongruências coloridas,

do ciano ao magenta escuro.

caleidoscópio, redemoinhos de inocências,

gritos prismáticos, telefone,

espero sozinho o próximo ônibus

pra a clareza novamente despertar.

Nas floresta abstratas dos gânglios,

periférica tristeza nos meus olhos,

desespera um dia encantado,

pra beleza indecente iluminar.