O SAL DA LÁGRIMA

Meus versos,
Moribundos,
Arquejam na lama que
Talha às pegadas de um
Deus que faz-me implorar...
Meu grito ecoa pelos
Quatro cantos desse mundo
Que me ver chorar...
Em prantos,
A garganta sêca já não
Diz a palavra certa,
Seu canto em desencanto
É o desatino do calar!
A chuva que cai e molha
Meu corpo em trapo já
Não é feita de água cristalina,
Mas do sal de minhas lágrimas...
Que afogam minha saudade
Nesse vale chamado solidão!
Ricardo Mascarenhas
Enviado por Ricardo Mascarenhas em 23/01/2012
Código do texto: T3457457
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