O SAL DA LÁGRIMA
Meus versos,
Moribundos,
Arquejam na lama que
Talha às pegadas de um
Deus que faz-me implorar...
Meu grito ecoa pelos
Quatro cantos desse mundo
Que me ver chorar...
Em prantos,
A garganta sêca já não
Diz a palavra certa,
Seu canto em desencanto
É o desatino do calar!
A chuva que cai e molha
Meu corpo em trapo já
Não é feita de água cristalina,
Mas do sal de minhas lágrimas...
Que afogam minha saudade
Nesse vale chamado solidão!
Meus versos,
Moribundos,
Arquejam na lama que
Talha às pegadas de um
Deus que faz-me implorar...
Meu grito ecoa pelos
Quatro cantos desse mundo
Que me ver chorar...
Em prantos,
A garganta sêca já não
Diz a palavra certa,
Seu canto em desencanto
É o desatino do calar!
A chuva que cai e molha
Meu corpo em trapo já
Não é feita de água cristalina,
Mas do sal de minhas lágrimas...
Que afogam minha saudade
Nesse vale chamado solidão!