Tudo “Ao Vivo”.

Chuva ácida percorre,

Rega o nuvioso céu em volubilidade

Ok, tudo checado, tudo caído

Tudo “Ao Vivo”.

Uma pedra me acertou

É... também chove pedras!

Eu caí,

Ela, simbiótica e tenaz

Corrói as veias dos céus escuros

Eu, vejo tudo isso,

Numa alucinação,

Uma visão do tangível

Do inimaginável, mas habitado.

Do pedregulho de um dia pacífico,

Vindouro, perdido, intangível, quero, quero, quero, quero

Quero mesmo é acordar,

E que a realidade seja isso mesmo,

Já me acostumei, vou sentir falta,

Somos criados para isso

“Somos um punhado de merda” ele disse.

“Ele, mesmo que não desejasse, disse também que gosta de ser isso” eu Pensei...

Está cumplicidade com o ácido que percorre,

Além de abnóxia,

Se assemelha à insanidade pretensiosa do humanos

Que abusam da imperfeição.

Paulo Fonseca
Enviado por Paulo Fonseca em 19/01/2012
Código do texto: T3449922
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