Tudo “Ao Vivo”.
Chuva ácida percorre,
Rega o nuvioso céu em volubilidade
Ok, tudo checado, tudo caído
Tudo “Ao Vivo”.
Uma pedra me acertou
É... também chove pedras!
Eu caí,
Ela, simbiótica e tenaz
Corrói as veias dos céus escuros
Eu, vejo tudo isso,
Numa alucinação,
Uma visão do tangível
Do inimaginável, mas habitado.
Do pedregulho de um dia pacífico,
Vindouro, perdido, intangível, quero, quero, quero, quero
Quero mesmo é acordar,
E que a realidade seja isso mesmo,
Já me acostumei, vou sentir falta,
Somos criados para isso
“Somos um punhado de merda” ele disse.
“Ele, mesmo que não desejasse, disse também que gosta de ser isso” eu Pensei...
Está cumplicidade com o ácido que percorre,
Além de abnóxia,
Se assemelha à insanidade pretensiosa do humanos
Que abusam da imperfeição.