Autodescontrole
Universo díspar de ilusões sinistras
Pintas onçadas alçadas em meio à natureza turva
Cravando os meus dentes em suas unhas e olhos
Os molhos da morte, amargos e quentes...
Quimeras ausentes, tocaias lascivas
Nocivas aos astros, lambida entre os dentes
Tridentes, orgasmos, mazelas, espasmos
Convulsões e arquétipos amenizam o caos!
Úmida , a saliva verte sangue
Envolta nos sais do mangue
Caranguejos cuspindo lama, fama
Suor e gozo em territórios praianos...
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Silenciar jamais, persistir sempre
O amor eminente é a certeza cega do homem
Meu nome é hoje , simplesmente
Sou o presente que sentes, no toque suave na vulva...
Sou o abraço maciço , o amasso
A vitória envolvendo o seu corpo
Sou o louco em razão
Lambendo os seus seios eretos
Meu grito, absurdo, surdo e reto
Silencia a mágoa escondida
A escada da vida, comprida e cumprida a meta
Eleva-me a lugares que pensava não poder chegar...
Mas chegarei!
Polak