SERES ETERNOS
Divagando se vai ao longe.
Clarifiquemos os problemas
Como fazem os monges
Somos livres bailando com
A dança dos murmúrios
Dançando na escuridão
Por que não sabemos quando e onde
A música vai parar...
O destino joga os dados
E nós somos sua aposta
A sorte ou o revés é lançado
Quem sabe um dia o louco
Que somos todos nós
Não precisemos matar
Este leão rugidor da sobrevivência
Um dia quem sabe sejamos deste cassino
Um céu coroado repleto de estrelas
Diante de uma eterna madrugada
E acabemos com este disparate
Com estas nuvens ameaçadoras
Carregadas de um
Sangue escarlate...
Quem sabe um dia
A vida seja uma tela viva
E inacabada
E vire uma metáfora verdadeira
Uma pincelada paradisíaca
Uma quântica obra de arte
Sem que o criador
Saiba ou se dê conta que dele
Já fazemos
Parte
De sua
Mais
Eterna
INSPIRAÇÃO...