SERES ETERNOS

Divagando se vai ao longe.

Clarifiquemos os problemas

Como fazem os monges

Somos livres bailando com

A dança dos murmúrios

Dançando na escuridão

Por que não sabemos quando e onde

A música vai parar...

O destino joga os dados

E nós somos sua aposta

A sorte ou o revés é lançado

Quem sabe um dia o louco

Que somos todos nós

Não precisemos matar

Este leão rugidor da sobrevivência

Um dia quem sabe sejamos deste cassino

Um céu coroado repleto de estrelas

Diante de uma eterna madrugada

E acabemos com este disparate

Com estas nuvens ameaçadoras

Carregadas de um

Sangue escarlate...

Quem sabe um dia

A vida seja uma tela viva

E inacabada

E vire uma metáfora verdadeira

Uma pincelada paradisíaca

Uma quântica obra de arte

Sem que o criador

Saiba ou se dê conta que dele

Já fazemos

Parte

De sua

Mais

Eterna

INSPIRAÇÃO...

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 15/01/2012
Código do texto: T3442562
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