Às Deusas Orientais
Jasmim Branco.
Amarelo Jasmim.
Para,
dos Orientais,
as deusas,
o chá.
Para mim,
pobre mortal,
jasmim.
Flores Brancas
da pureza.
Flores Amarelas,
singelas.
Ramagem intensa, verde.
Aragem inebriante.
Se para as deusas o chá,
para o Mortal,
flores no portal.
Às Deusas,
Eternidade.
Ao Poeta,
Esperança.
Àquelas sempre o aroma
a subir
em doces vapores:
Chá de Jasmim
E
Incenso.
Ao Poeta
que morreu de amores,
igual a Mim,
a tabuleta:
“Jaz aqui.
Tomou jasmim.”
L.L. Bcena, 04/07/2000
POEMA 676 – CADERNO DOS ANJOS.