Às Deusas Orientais

Jasmim Branco.

Amarelo Jasmim.

Para,

dos Orientais,

as deusas,

o chá.

Para mim,

pobre mortal,

jasmim.

Flores Brancas

da pureza.

Flores Amarelas,

singelas.

Ramagem intensa, verde.

Aragem inebriante.

Se para as deusas o chá,

para o Mortal,

flores no portal.

Às Deusas,

Eternidade.

Ao Poeta,

Esperança.

Àquelas sempre o aroma

a subir

em doces vapores:

Chá de Jasmim

E

Incenso.

Ao Poeta

que morreu de amores,

igual a Mim,

a tabuleta:

“Jaz aqui.

Tomou jasmim.”

L.L. Bcena, 04/07/2000

POEMA 676 – CADERNO DOS ANJOS.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 12/01/2012
Código do texto: T3436540
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