CONTRAMÃO DOS SENTIDOS

Mais avulso entre os perdidos

Me transformo em rabo de vento

Invertendo palavras concretas

E caminhando sobre ruas desertas

È fogo de palha entre as mãos

São DEUS e mundos infindos na contramão

Em busca do não lacrimejo os desejos Recluso

Sobe efeito de alcool me jogo no abismo

Bebendo a fé dos ateus

Se seus olhos fossem meus

Te olharia com admiração

E me suicidaria pra morrer em teu chão

Caos da materia que perambula pela noite

Divagando sob sonhos

Descarneço

Anoiteço

Na noite fria

Desobedeço a trilha

E do proprio inverso atiro na matilha

E acordo em um soluçar

Retomando a quimera

Indo inverso ao sentido

Que ja não mais sinto..........

Eder Marçal
Enviado por Eder Marçal em 04/01/2012
Código do texto: T3421393
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