CONTRAMÃO DOS SENTIDOS
Mais avulso entre os perdidos
Me transformo em rabo de vento
Invertendo palavras concretas
E caminhando sobre ruas desertas
È fogo de palha entre as mãos
São DEUS e mundos infindos na contramão
Em busca do não lacrimejo os desejos Recluso
Sobe efeito de alcool me jogo no abismo
Bebendo a fé dos ateus
Se seus olhos fossem meus
Te olharia com admiração
E me suicidaria pra morrer em teu chão
Caos da materia que perambula pela noite
Divagando sob sonhos
Descarneço
Anoiteço
Na noite fria
Desobedeço a trilha
E do proprio inverso atiro na matilha
E acordo em um soluçar
Retomando a quimera
Indo inverso ao sentido
Que ja não mais sinto..........