SUPRESSIONISMO
Os pássaros entoam o sol
Na canção do amanhecer
Dentro de mim a luz dos fractais e seus disfarces
Minúsculos confetes na superfície plana
Eles dançam nos meus olhos
Como pequeninas estrelas
Num céu abruptamente azul de porcelana
Cada uma desdobra-se num novo universo
E caminham acendendo meu imaginário
Em seus vôos desaprumados
Sobre o abismo que desaba sobre mim
Que do nada emana!!